Buen precio!
Cuanto puedes pagar?
Se você for a Chichicastenango, prepare-se para escutar isso até gastar os ouvidos.
Famosa por abrigar o mercado popular indígena mais colorido da América Central, “Chichi” tem de pouco um tudo: flores, alimentos, roupas, máscaras, esculturas, artesanatos, cerâmicas e até uma assombrosa variedade de lâminas e facões – não por isso menos coloridos e enfeitados.
E olha: o preço dado nunca é o preço de vera.
Troque uma ideia, negocie.
Ou então faça como eu, que saí de lá sem comprar um regalo sequer para não sobrecarregar a mochila.
Divirta-se pescando conversas cruzadas em Quiché, dialeto maia mais falado da feira. Ou tentando entender algo do que falam os Mam, os Ixil y os Kaqchikel, outros grupos guatemaltecos que também madrugam para erguer suas barracas às quintas e domingos: dias em que ocorre a coisa toda.
O mercado é ponteado pela igreja de Santo Tomás, ela mesma um testemunho do sincretismo religioso nascido do contato entre colonizadores e indígenas. Afinal, a escadaria que leva a esta igreja quatrocentona é um tributo à própria população maia, com seus 18 degraus representando, cada qual, um dos 18 meses do famoso calendário.
Estive por lá com a comunicadora e poeta Nanda Barreto, que trouxe na bolsa coisas quase tão coloridas como ela.
Aliás, não deixe de conferir o blog da moça: tem umas cositas muito legais da mochila que ela também anda fazendo por aqui.
*
Se você quiser dar uma voltinha virtual pelo mercado num vídeo tosco, dá uma olhada neste que fiz aí embaixo.
As fotos de Chichi seguem logo na sequência.
As fotos de Chichi seguem logo na sequência.
3 comentários:
"no va a comprar ni un regalito para tu mamá? no he vendido nada hoy!"
=)
o cemitério é lindo, não? adorei chichi. comemos pão com feijão e mingau de banana verde. uma delícia.
tuas fotos estão lindas. parabéns.
besos
Putz! Acho que vou ter que voltar só para experimentar esse pão com feijão... Valeu, Silvia!
Postar um comentário