Me permitam começar o Lago Atitlan pelo Nariz Del Índio.
Daqui se tem uma das melhores vistas deste gigante guatemalteco de 128 km quadrados, cercado por vulcões como o Atitlán (3 537 metros de altitude), o Tolimán (3.158 m) e o San Pedro (3.020 m).
É Nicolas quem espera no topo, para cobrar a taxa de 30 quetzales (R$ 6,50) e me explicar qual é cada entre os 12 pueblos que margeiam o lago. O que estou é San Pedro, num bangalô à beira d`água que também dá pra se avistar daqui.
Se algum dia enfrentar a subida, pode escolher barateá-la sem os guias que cobram coisa como 150 quetzales pelo passeio, ou R$ 32,50. Pode parecer pouco, mas saiba que isso equivale a cinco diárias da hospedagem onde estou ficando, ou dez PFs com arroz, carne, salada e refresco.
Faça o seguinte: pegue um chicken bus por 5 quetzales, no centro de San Pedro, e atravesse outros três pueblos montanha acima até Santa Clara. Descendo lá pergunte pelo cemitério, e de lá se informe com o primeiro morador a respeito da trilha que sobe para o Nariz. É coisa de uma hora e meia de caminhada, dura e inesquecível, atravessando plantações e pequenas roças de um povoado eminentemente rural.
E olha o regalo quando se chega lá em cima:
San Pedro é esta à esquerda. À direita, San Juan. |
Esta pequenina é San Pablo: a ˜São Paulo" guatemalteca. |
Juan deixando o topo nos trinques: taxa de 30 quetzales |
O pé de Fernando, companheiro de Virginia: novos amigos de Espanha |
O caminhadão é de lá pra cá. E lá é Santa Clara. |
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