10/02/2011

Jesus negro, padre branco


Foram quase duas horas de Dakar até o Monastério Beneditino de Keur Moussa, celebrado por suas apresentações de canto gregoriano à base de instrumentos tradicionais senegaleses como a Cora: espécie de harpa-alaúde de 21-cordas.
Modernidade apenas atiçada por um largo mural onde Jesus e Cia eram todos representados como negros, coisa que nunca vi em nosso Brasil o mais católico do mundo.
Mas enfim, tudo bem, vocês sabem como é: não consegui deixar de me perguntar por que raios, então, o padre era branco, e não negro.
 

2 comentários:

Cesar M. R. disse...

Vamos ser generosos e pensar que foi uma coincidência o padre ser branco... talvez o último padre tenha sido negro e o próximo também seja. Aconteceu que, justo no dia que você passou por lá, o sujeito branco ia oficiar...
Generoso demais?
Abraço,
Cesar

Vinícius Carvalho disse...

Você está certíssimo, Cesar. É que as referências negras eram tão fortes por lá que a pergunta simplesmente se colocava a si mesma -, e nós a fizemos todos. Mas sim, vamos ser generosos -; e não fazer qualquer julgamento enviesado e às avessas, não é? Um abraço e obrigado pelo comentário oportuníssimo, vinicius